quinta-feira, 7 de maio de 2009

Preciso administrar melhor meu coração, não posso deixar que essa brasa queime tanto assim e de forma tão doída.
Por mais que eu tente, meus sentimentos não conseguem um equilíbrio, quando penso que estou bem sempre acontece algo que acende essa maldita dor.
E assim vou vivendo, com os dias que se arrastam e as noites que não tem fim, tentando sossegar no peito esse teimoso coração.
O que fazer quando não se tem mais o que fazer? O que sentir? O que falar? O que calar?
Quantas vezes terei que morrer em vida para que tudo volte ao normal?
E o que é o normal? Um nada, uma imensidão de nada. Um buraco enorme, uma lacuna interminável.
Um espaço entre o que fui, o que sou e o que talvez nunca venha a ser.
Buscas inúteis, tentativas vãs, estilhaços que saltaram de mim e que nunca mais encontrei. Perderam-se no tempo, no espaço do nada, na tênue linha que separa o real do impossível.
A felicidade é algo para o qual eu não nasci e procurá-la é como viver no eterno limbo, presa neste frio que gela a alma.

Um comentário:

Anônimo disse...

Estes seus escritos me lembram uns rabiscos que vi na página de uma amiga minha sobre os vazios que temos. Sinto que falam da mesma coisa de forma diferente, mas ambas com intensidade, de quem vivem na pele e sente pulsar na alma a falta de auto-entendimento que às vezes acontecem conosco.
Eu penso como Progogine, um filosofo que fala sobre a teoria do caos é na desordem e no desequilíbrio que nos sujeitos e coisas, sabemos que existimos, ao que estamos resistindo e o mais importante que estamos a procura de ALGO. Quem derá poder ser donos de nós mesmo?! Isto é uma mistérios estranho da vida, não controlarmos o que sentimos, pensamos e às vezes o que desejamos fazer.
Carlos Skilar me ensinou que o normal é não ser normal é sentir-se estrangeiro neste mundo, não é uma concepção que a hegemonia do pensamento valoriza, mas é o que de fato caracteriaza a nossa individualidade e nos faz ser tão diferentes, estrangeiros pra nós mesmo... Mas isto não é ruim! É bom diz ele e eu concordo, pois ser normal e igual é fácil, dificil é ter coragem de assumir suas diferenças, dores e fragilidades e fazer uso delas para tentar ser FELIZ neste mundo.
Não existe impossível minha doce amiga, inventaram este tal de impossível para tentar fazer com que a gente desista dos nossos sonhos, não sei quem foi, mas com certeza, foi alguém feliz-egoísta, que quis, o Olimpo, a Felicidade só para si. :(
Eiiiiiiii!!!!!!!!!!!!
A felicidade existe vou te recomendar um livro!!!!!!
E vc nasceu para tomar posse dela, nossa existencia só tem sentido quando nos decidimos, por ir em busca de "Nossas Lendas Pessoais" (Coelho), que nada mais é aquilo que dá sentido a nossa história!!!!
Se desistir da Felicidade eu choroooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!
Te amo!!!!
Beijos da Amiga de Longe