domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
Eu não tenho nada, estou perdida em meu mundo buscando algo que nem eu mesma sei o que é.
Vivo entre paredes que me sufocam e ruas que me engolem.
Cada dia é um dia a menos ou apenas um dia a mais.
Até onde isso vai me levar eu não sei, nem sei se quero ir.
Eu não tenho nada e você pensa que eu tenho tudo.
Vivo entre paredes que me sufocam e ruas que me engolem.
Cada dia é um dia a menos ou apenas um dia a mais.
Até onde isso vai me levar eu não sei, nem sei se quero ir.
Eu não tenho nada e você pensa que eu tenho tudo.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
E chegas assim tomando tudo que há em mim, me penetrando poros, alma e pensamento que quando dou por mim já não sou apenas eu.
Misturo-me tanto com as coisas que vem de ti e por vezes tenho a impressão de sermos um só unidos nas palavras e em tudo que possa dar sentido ao que vivemos.
E minhas mãos são as tuas que percorrem meu corpo na solidão da noite em que me abandono aos pensamentos que me levam de encontro ao teu corpo.
E minha boca tem o teu gosto e em meus braços guardo o calor do teu aconchego.
És tão vasto e profundo, tão profano e santo que posso me perder em ti por uma imensidão de tempo, de beijos, carícias e afagos.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Quando a solidão absurdamente se instala em minha volta e o silêncio dói de tanto que grita, o mundo me sufoca e tudo parece sem sentido. O girar da vida, o correr das horas, os segundos lentos que se arrastam no tempo que segue em vão. Um fio de cabelo bate em meu olho e provoca uma lágrima que há tempo estava presa pedindo pra sair. As mãos no vazio à procura de algo que a mente não imagina a forma. O peito dilacera numa saudade sem fim. As paredes diminuem e parecem querer comprimir tudo ao redor. Braços, pernas, corpo, transformam-se em um nada coberto de dores. Solidão machuca e rasga feridas. Coração feito brasa arde no peito. E o mundo não existe. E nada tem sentido.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Preciso administrar melhor meu coração, não posso deixar que essa brasa queime tanto assim e de forma tão doída.
Por mais que eu tente, meus sentimentos não conseguem um equilíbrio, quando penso que estou bem sempre acontece algo que acende essa maldita dor.
E assim vou vivendo, com os dias que se arrastam e as noites que não tem fim, tentando sossegar no peito esse teimoso coração.
O que fazer quando não se tem mais o que fazer? O que sentir? O que falar? O que calar?
Quantas vezes terei que morrer em vida para que tudo volte ao normal?
E o que é o normal? Um nada, uma imensidão de nada. Um buraco enorme, uma lacuna interminável.
O que fazer quando não se tem mais o que fazer? O que sentir? O que falar? O que calar?
Quantas vezes terei que morrer em vida para que tudo volte ao normal?
E o que é o normal? Um nada, uma imensidão de nada. Um buraco enorme, uma lacuna interminável.
Um espaço entre o que fui, o que sou e o que talvez nunca venha a ser.
Buscas inúteis, tentativas vãs, estilhaços que saltaram de mim e que nunca mais encontrei. Perderam-se no tempo, no espaço do nada, na tênue linha que separa o real do impossível.
A felicidade é algo para o qual eu não nasci e procurá-la é como viver no eterno limbo, presa neste frio que gela a alma.
Buscas inúteis, tentativas vãs, estilhaços que saltaram de mim e que nunca mais encontrei. Perderam-se no tempo, no espaço do nada, na tênue linha que separa o real do impossível.
A felicidade é algo para o qual eu não nasci e procurá-la é como viver no eterno limbo, presa neste frio que gela a alma.
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