quinta-feira, 28 de maio de 2009


E chegas assim tomando tudo que há em mim, me penetrando poros, alma e pensamento que quando dou por mim já não sou apenas eu.
Misturo-me tanto com as coisas que vem de ti e por vezes tenho a impressão de sermos um só unidos nas palavras e em tudo que possa dar sentido ao que vivemos.
E minhas mãos são as tuas que percorrem meu corpo na solidão da noite em que me abandono aos pensamentos que me levam de encontro ao teu corpo.
E minha boca tem o teu gosto e em meus braços guardo o calor do teu aconchego.
És tão vasto e profundo, tão profano e santo que posso me perder em ti por uma imensidão de tempo, de beijos, carícias e afagos.

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