sábado, 11 de abril de 2009

Hoje um nó amarrou meu peito como se mil braços puxassem de cada lado apertando até não poder mais.
Me senti presa e rotulada.
Pequena e apertada.
Acho que às vezes sou uma estranha nesse mundo e vista como tal.
Hoje me sinto sem espaço e sem ar.
Sem liberdade e sem chão.
Queria que tudo ao meu redor sumisse.
Queria mergulhar na solidão profunda para que ninguém soubesse da minha existência.
Hoje estou assim querendo desintegrar.
Amanhã eu sei que será dia de renascer e quero acordar e sentir que o nó desapertou.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu sei o que provocou isso.
E sinto muito, mesmo.
Às vezes, as palavras fogem da boca (dos dedos) e quando vemos sem querer magoamos o outro, ou o fazemos ver coisas que antes não viam ou davam importancia, o pior disto é quando o outro começa a ver "Górgonas Mitológicas" dentro de si e esquece de ver que as Górgonas são só uma alegoria dos deuses, fragmentada, para que nós humanos nos sentissemos inferior.
Mas você não é Górgona e nem nunca será. A considero como uma Fênix, com todas as caracterísricas de Athena. Não sei se gosta de mitologia, eu amo. Se puder, leia sobre estes mitos que comentei (Górgonas - Fênix - Athena) e verás que alma bela você tem, não permita que ninguem leve você ao "tartaro".
Um abraço forte!
Amiga de Longe

mariah disse...

Filosófico e complicado seu texto mitológico. Mas quem de nós não possui um pouco de "Górdona" ou de "Fênix"?
Com quantos demônios lutamos dentro de nós mesmos?
E quantas vezes precisamos renascer em uma só vida?
Ao "tartaro" não chegamos, porque quando isso acontecer será o fim de nossas esperanças.
Um grande e forte abraço, amiga filosófica de longe!